segunda-feira , 25 novembro 2024
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Ministro da Justiça desmente Gomide e confirma o que Marconi vem dizendo: “Faltam recursos para a segurança”

Declarações do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, publicadas nesta quinta-feira pelo jornal O Popular, confirmam o que o governador Marconi Perillo vem dizendo: o Governo Federal está sem recursos para investir na segurança pública.

Segundo o ministro, “estamos sem recursos para a segurança pública. Aliás, faltam recursos em todas as áreas. Esta é uma realidade que não podemos ignorar”, disse.

O candidato do PT a governador, Antônio Gomide, contestou o governador Marconi Perillo e garantiu que o Governo Federal investe, sim, na segurança pública – e muito. Mas a verdade parece ser diferente, conforme as declarações do ministro da Justiça: Marconi tem razão.

Veja a nota de O Popular, nesta quinta-feira:

Segurança Pública

Ministro admite falta de recursos na área

São Paulo – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, admitiu no final da trade desta quarta-feira, 30, durante palestra em São Paulo, que faltam recursos para a segurança pública no Brasil. A declaração não foi dada em tom de crítica, uma vez que, segundo o ministro, faltam recursos para todas as áreas.

“Faltam recursos para a segurança pública, mas faltam recursos para todas as áreas. Esta é uma realidade que nós não podemos ignorar”, disse Cardozo, ressaltando que o problema não atinge somente a esfera federal, mas também os Estados.

Cardozo repudiou porém o que chamou de bravatas, promessas de investimentos sem a definição de como serão levantados os recursos. “Não se pode fazer bravatas sem consistência. Dizer que investirei bilhões sem dizer de onde tiro”, afirmou durante palestra no 8º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, na Fundação Getulio Vargas, na capital paulista.

Nos últimos dias, o principal candidato de oposição à Presidência, Aécio Neves (PSDB), tem feito acusações ao governo federal na área de segurança pública. Aécio chegou a dizer que o governo pratica “omissão criminosa na condução de política nacional de segurança pública”. O ministro da Justiça, no entanto, não citou o nome de Aécio ou de qualquer outro adversário enquanto fazia a crítica.

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