sexta-feira , 3 maio 2024
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Caiado tinha 35% no Fortiori e caiu para 29% no Ibope. Ele está fazendo barulho contra a Celg para tentar reverter essa queda

A ofensiva deflagrada pelo candidato do PMDB ao Senado, Ronaldo Caiado, contra a Celg, é uma ação isolada – um factoide, na verdade – concebida com o objetivo de atrair os holofotes para o líder ruralista no momento em que o seu nome, depois de começar a campanha eleitoral com 35 pontos na pesquisa do instituto Fortiori, caiu para 29 pontos na pesquisa Ibope divulgada no último fim de semana.

Há menos de 15 dias, o vetererano comentarista político Afonso Lopes escreveu, em seu blog, que o estilo agressivo de Caiado acabaria provocando a sua queda nas pesquisas.

Além do seu jeitão “hard”, Caiado, uma vez lançado ao Senado pela coligação de Iris Rezende, partiu para uma campanha de frases de efeito, denúncias sem provas e factoides. Em um dado momento, refluiu, aconselhado a moderar o comportamento para evitar perda de eleitores. Mas, agora, voltou, após a publicação da pesquisa Ibope, apresentando-se como uma espécie de “salvador” da Celg, empresa que está prestes a ser federalizada como a grande solução para o seu saneamento financeiro e recuperação da sua capacidade operacional.

A favor das bravatas de Caiado, no caso da Celg, não há um único empresário ou investidor. Nem ninguém da classe política. O acordo com o Governo Federal é uma unanimidade, manterá o Estado de Goiás como dono de metade da companhia e viabilizará a sua reconfiguração como grande alavanca do desenvolvimento de Goiás.

Se Caiado cair ainda mais nas próximas pesquisas, não será só a Celg: virão novas bravatas.

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