Em entrevista ao Diário da Manhã, nesse sábado, o professor Luiz Signates, especialista em Metodologia de Pesquisa da UFG e da PUC, analisou o programa eleitoral de Iris na televisão. Para Signates, Iris não foi propositivo como os demais candidatos, preocupando-se apenas em relembrar sua história na política, fato que “não ajuda na campanha”.
“Iris Rezende tem uma imagem cristalizada na cabeça do povo goiano, que o vê como uma pessoa idosa, por vezes, como um político que já deveria ter se aposentado”, acredita o professor.
Por isso, o grande problema, para o candidato do PMDB a governador, é a obrigação de justificar mais uma candidatura ao Governo do Estado: “Ele, Iris, se sente pressionado a esclarecer o eleitor sobre o porquê de querer ser governador, a essa altura da vida”, acrescenta Signates.
Ainda de acordo com o professor, “ esteticamente falando, Iris tem uma dificuldade natural com a televisão e não se enquadra bem porque gesticula demais e acaba saindo fora da tela”, diz.
“Sem contar que ele não fotografa tão bem quanto Gomide, Vanderlan e Marconi”, aponta Signates, ao fazer referência a mais um ponto de desgaste para o programa de TV da campanha do PMDB: “Iris deveria evitar ataques. Bater é uma estratégia que não dá certo na televisão. O eleitor goiano, e o eleitor brasileiro em geral, não respondem bem a candidatos que criticam demais”, finaliza.
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