sábado , 18 maio 2024
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Gomide sairá da eleição com um enorme carimbo na testa: é o maior fiasco da história de Goiás

Nenhum outro político terá de administrar prejuízos tão grandes nesta eleição quanto Antônio Gomide (PT). O irmão do deputado federal Rubens Otoni abdicou da prefeitura de Anápolis, segunda mais importante do Estado, para uma aventura que desde o início estava fadada ao fracasso: concorrer ao governo do Estado.

A pesquisa Grupom/Rádio 730/Tribuna do Planalto/Diário de Goiás traz, neste sábado, números atualizados da disputa, em que Gomide aparece com 6% das intenções de voto. É o pior resultado registrado pelo petista na série histórica produzida pelo Grupom, que teve início no dia 16 de março deste ano.

Mesmo as análises mais rasas já prenunciavam o vexame. Gomide lançou-se na disputa sem nenhum partido na sua coligação. A propósito, nem o apoio integral do PT ele teve, já que o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), moveu mundos e fundos para ajudar a candidatura de Iris Rezende (PMDB).

E apesar de não ter contado com o apoio de Paulo Garcia, Gomide teve de pagar o pato pelo trabalho desastroso que o PT realiza à frente da prefeitura da Capital. Também foi prejudicado pela rejeição à presidente Dilma Rousseff (PT) em Goiás, que é maior do que em outros Estados.

Por fim, mas não menos importante, pesou contra a postulação de Gomide o amadorismo da sua equipe de campanha, montada às pressas depois das convenções. E assim como a estrutura, o discurso do candidato também foi construído na base do improviso. É uma receita que não teria como ter dado certo.

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