Oficialmente, o marketing da campanha de Iris Rezende é comandado pelo publicitário Luiz Felipe Gabriel e pelo marqueteiro Dimas Thomas, que veio de fora.
Mas só oficialmente. Na verdade, quem arrastou a campanha de Iris para a estratégia de ataques e difamação contra o governador Marconi Perillo foi a deputada federal dona Iris Araújo e a filha do casal, Ana Paula, uma revelação precoce em termos de agressividade na política em Goiás.
No debate promovido pelo jornal O Popular, era Ana Paula, nos intervalos, quem orientava Iris, que ia se tornando mais e mais raivoso, a cada bloco, a ponto do jornalista Jarbas Rodrigues comentar, no dia seguinte, que o velho cacique peemedebista estava “com sangue nos olhos”.
Mãe e filha, juntas, arrastaram a campanha de Iris para demonstrações explícitas de ódio e para o caminho das baixarias – levando, por exemplo, o “caso Cachoeira” para o horário gratuito eleitoral na televisão, na esperança de reverter a vantagem do governador Marconi Perillo.
Não deu certo. A reação do eleitor ao marketing rancoroso, associado a promessas mirabolantes e a um formato ultrapassado, foi o inverso ao esperado: Iris caiu não só na pesquisa do instituto Serpes, mas também no Grupom e no Veritá.
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