segunda-feira , 29 abril 2024
EleiçõesGoiás

Iris, o raivoso. Vanderlan, o arrogante. Gomide, o presunçoso. Veja porque, com adversários tão ruins, ficou fácil para Marconi liderar todas as pesquisas

Quem examinar com objetividade a campanha eleitoral em Goiás não terá dificuldade para extrair as razões pelas quais o governador Marconi Perillo, desde janeiro até hoje, é o líder absoluto em todas as pesquisas.

Marconi é o único candidato que faz campanha propositiva, fala com educação, não se refere aos adversários em termos insultuosos e não faz elogios a si próprio. Só isso já bastaria para diferenciá-lo de Iris Rezende,Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide.

Mas há mais fatores. Iris, por exemplo, assumiu um tom raivoso e se refere a Marconi, como disse o titular da coluna Giro, Jarbas Rodrigues, “com sangue nos olhos”. Ou, como escreveu o Jornal Opção, em editorial, o velho cacique peemedebista menciona Marconi, nos seus ataques, literalmente “com a boca espumando de ódio”.

Um político com esse tipo de comportamento não tem chance em eleição alguma, em qualquer parte do mundo. Percebe-se, com facilidade, que ele quer ganhar a eleição para fazer um ‘Governo de vingança”.

Outro exemplo: Vanderlan Cardoso, que, para começo de conversa, fez mais de 10 intervenções plásticas para mudar o seu cabelo e rosto, adquirindo uma expressão plastificada e fria. O milionário tem o queixo erguido e usa termos pesados para se referir a Marconi, o que realça a sua arrogância natural. Sua campanha, com esses ingredientes, virou uma lambança e ele não deslancha nas pesquisas.

Por último, o lanterninha na disputa, Antônio Gomide, que ganhou o epíteto de “Gomide, o presunçoso” pela insistência com que repete que Goiás precisa de um governador como ele – embora as pesquisas deixem bem claro que não precisa. Ele se amiudou ao centrar o seu discurso na rememória da sua gestão em Anápolis, colégio eleitoral, aliás, onde todas as apostas hoje são de que perderá para Marconi – a quem também passou a atacar com virulência. Depois de seis meses de campanha, visitando cidades dias e noite e dando milhares de entrevistas à imprensa, o petista não saiu do lugar e colhe a rejeição das pesquisas ao ficar empacado no último lugar dentre os 4 principais candidatos.

Desse jeito, com adversários assim, ficou fácil para Marconi.

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