O prefeito Paulo Garcia (PT) não se cansa de dar provas do seu amadorismo político.
Nesta terça-feira, por exemplo, ele deixou o seu gabinete para dar uma entrevista desastrosa à rádio 730 AM, que teve como único condão destruir as chances de Iris Rezende (PMDB) e Antônio Gomide (PT) crescerem nas pesquisas de intenção de voto.
Talvez orientado por dois gênios da comunicação política, Renato Monteiro e Edmilson Santos, Paulo julgou-se apto a defender na imprensa o indefensável: aumento de 400% no IPTU de Goiânia.
Paulo argumentou que não se trata de aumento, mas adequação, como se o truque semântico pudesse amenizar a revolta que a medida causou junto à população. Disse que são falsas as afirmações de que o reajuste de imposto vai servir apenas para alimentar empreiteiras amigas que financiam campanhas eleitorais.
Para piorar, também admitiu que mandou para rua funcionários públicos comissionados ligados ao vereador Tayrone di Martino (PT) apenas porque rompeu relações com o ex-aliado, demonstrando que não se importa com o impacto que as exonerações vão causar às famílias destes servidores.
Se deseja o bem às postulações de Iris, seu padrinho político, e Gomide, seu companheiro de partido. o prefeito deveria seguir o conselho que o jornalista Eduardo Horácio deu no Twitter: recolher-se à sua insignificância até o término do segundo turno.
Afinal de contas, se existe um político odiado pela sociedade, ele se chama paulo Garcia.
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