Nunca se viu nada parecido na história das eleições em Goiás: um candidato, alvo da mais intensa e violenta campanha de baixarias, calúnias e difamação já feita até hoje, sobreviver a esse bombardeio pesado e chegar às vésperas da data do pleito intacto, pronto para a vitória – inclusive com possibilidade de liquidar a fatura em 1º turno, como se apresenta, neste momento, o governador Marconi Perillo.
Iris Rezende, Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide fizeram de tudo. Foram meses e meses de ataques, que se multiplicaram quando a campanha foi para a televisão e o Estado de Goiás foi apresentado como uma “terra devastada” e “destruída”. Em alguns momentos, a racionalidade da campanha foi totalmente substituída pelo ódio e pelo rancor.
Além dos três candidatos da oposição, as agressões diuturnas a Marconi foram também disparadas por um exército de militantes nas redes sociais, com um nível de virulência e desrespeito nunca antes registrado em uma outra eleição.
Mas, apesar de Iris, Vanderlan e Gomide, apesar dos Gercyleys, Czepacks, Vassis, Horácios e similares, que gastaram o seu tempo escrevendo a mais tenebrosa página da internet em Goiás, apesar do ódio de dona Iris e da filha Ana Paula, apesar do esforço sobre-humano da repórter Fabiana Pulcineli nas páginas do principal jornal do Estado, O Popular, apesar de tudo isso, o governador Marconi Perilo chegou intacto às vésperas da data do pleito, em condições plenas de vencer inclusive no 1º turno.
É algo inédito no Brasil. Um exemplo (e uma lição, para a oposição) que ficará para todo o sempre.
