Na principal coluna política do jornal Tribuna do Planalto, o jornalista Eduardo Sartorato adiciona um ingrediente novo no caldeirão de denúncias que se transformou a Assembleia de Goiás nas últimas semanas.
Ele afirma que o presidente Helder Valin é vítima do fogo amigo e da disputa de grupos por espaços no governo do Estado. Ele revela que o vazamento de informações teria partido de dentro do próprio legislativo.
Veja a nota:
Atritos de grupos ainda é a maior ameaça a projeto de Marconi
Apesar do grande trabalho que o governador Marconi Perillo (PSDB) tem feito entre os seus correligionários para pacificar politicamente as diferentes alas do Palácio das Esmeraldas, a disputa de espaço entre governistas continua colocando em xeque a harmonia palaciana. Um exemplo ocorreu nos últimos dias, quando o ex-presidente do Detran supostamente envolvido no Caso Cachoeira, Edivaldo Cardoso, foi nomeado como gerente de Planejamento Estratégico na Assembleia Legislativa. Apesar da nomeação ter sido feita pelo presidente da Casa, Helder Valin (PSDB), a indicação, segundo uma fonte governista, foi do governador Marconi Perillo.
O vazamento das informações, tanto da nomeação de Cardoso quanto da instituição dos super salários a diretores (R$ 24 mil por mês), teria partido de dentro do próprio legislativo o que, nos bastidores, foi visto como mais um fogo-amigo. Pressionado, Valin, que estava viajando quando o caso veio à tona, reduziu os salários para aproximadamente R$ 20 mil, além de revogar a nomeação de Cardoso. O presidente é integrante de um grupo político do qual faz parte o vice-governador José Eliton (DEM).