Moralização. Esta é a palavra chave para a eleição do novo presidente da Assembleia Legislativa a partir de 2015 – que vai receber um Poder desmoralizado pelos sucessivos escândalos e pela sistemática recusa em se abrir para a interação com a sociedade, além de uma improdutividade crônica.
Em seu pior momento, no início deste ano, funcionários da Assembleia e até o seu diretor-geral foram presos em uma operação do Ministério Público Estadual, que desbaratou um esquema de desvios na folha de pagamento da Casa.
O Legislativo estadual tem também se recusado a abrir as suas contas, criando dificuldades, seguidamente, para a revelação dos nomes e salários dos seus servidores, algo que o Poder Executivo estadual já resolveu há anos, disponibilizando para livre acesso na internet a sua relação de pessoal, com cargos, vencimentos e lotação.
Do jeito que chegou até aqui é claro que não pode e não dá para a Assembleia continuar.
Por isso, o presidente a ser escolhido a partir do início do ano que vem deverá ter obrigatoriamente o compromisso de resgatar essa dívida, digamos assim, histórica do Poder com a sociedade.
Em palavras simples diretas: moralizar a Assembleia e retirá-la do fundo do poço.
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