Alheios às insistentes reclamações do prefeito Paulo Garcia e do secretário de Finanças da prefeitura, Jeovalter Correia, em função da falta de dinheiro nos cofres do município, a Câmara de Vereadores resolveu engrossar a voz e exigir reajuste de R$ 8 milhões no duodécimo, que é a verba repassada pelo poder Executivo para manutenção do Legislativo.
Foram devolvidos para a prefeitura, no fim do ano passado, quando Clécio Alves (PMDB) era presidente, R$ 8 milhões remanescentes do último duodécimo. A intenção é estornar o valor para os cofres da Câmara. Segundo Anselmo Pereira, presidente da Casa, o valor não é reajustado há quatro anos.
Anselmo afirma que o prefeito e Jeovalter, seu fiel escudeiro, terão de se virar para levantar o dinheiro. “É lógico. O duodécimo é sagrado; é direito da Câmara. E nesta Casa aqui se cumpre. Dia 20, vai ser pago”.