A Assembleia Legislativa, a bordo de uma nova Legislatura desde fevereiro último, não conseguiu apresentar nada de novo para a sociedade e acabou mergulhada em escândalos, irrelevâncias e em uma absoluta ausência de fatos positivos para Goiás.
Ao mesmo tempo, o Congresso Nacional cresceu e, se atirando sobre os grandes problemas nacionais, acabou assumindo um protagonismo inédito na história do Legislativo brasileiro.
É só comparar, leitor amigo: Assembleia goiana envolvida com picuinhas e irregularidades, Senado e Câmara Federal debatendo e decidindo questões vitais para o país.
A Assembleia não vai virar a página dos desgastes sem uma agenda construtiva, que não pode jamais se resumir a aprovar projetos sem importância e sem repercussão para a população do Estado – como comprovou O Popular, ao avaliar que quase 80% das matérias examinadas pelos deputados estaduais são relacionadas com títulos de cidadania, declarações de utilidade pública, denominações para obras públicas e, enfim, um imaginativo besteirol.
Não é função do Legislativo se preocupar com comida delivery sendo entregue em prazos determinados, como quer o projeto do deputado Marquinho Palmerston, ex-Marquinho do Privê, que até agora foi a iniciativa de maior repercussão – inclusive nacional – dentre todos os projetos apresentados por suas excelências os deputados estaduais, nesta Legislatura – virou piada.
Ou a Assembleia reage ou… vai para a lata de lixo da história.
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