Pelos próximos 30 dias, o goianiense ficará livre da obrigação de testemunhar a fúria conservadora dos vereadores evangélicos contra os gays; os maus tratos de Paulo Magalhães (SD) com a língua portuguesa; o autoritarismo afetado do presidente da Casa, Anselmo Pereira (PSDB); e o puxa-saquismo desbragado de Carlos Soares (irmão do mensaleiro Delúbio Soares) e Célia Valadão (PMDB) quando referem-se ao prefeito Paulo Garcia (PT).
É que a Câmara Municipal entrou em recesso. As sessões plenárias estão suspensas até o dia 1° de agosto.
A pergunta que fica é: sentiremos falta dos vereadores, que nos últimos anos abandonaram a prerrogativa de fiscalizar os atos do poder Executivo para se dedicarem a uma agenda intensa de entrega de comendas, medalhas e sessões solenes?
Sentiremos falta de iniciativas brilhantes, como o projeto de Mizair Lemes Júnior (PMDB) para criar o Dia do Futebol Goiano?
Haveremos de esperar ansiosos pela volta de agentes políticos pagos para agir como meros despachantes da vontade do prefeito no poder Legislativo da Capital?
A resposta para essas perguntas nós só teremos no dia 1° de agosto. Mas já podemos imaginar qual será.
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