A informação está na coluna Café da Manhã deste domingo, assinada pelo jornalista Ulisses Aesse.
Carlinhos Cachoeira escreve um livro de memórias e avisa que passará a limpo a história de muitos “imaculados brasileiros”.
Cachoeira anuncia que vai contar histórias bombásticas sobre políticos, veículos de comunicação, promotores e procuradores, além de peixes graúdos de Brasília.
“Que a terra não seja totalmente arrasada”, afirmou.
Veja a nota:
Um livro-bomba
No livro de memórias que está escrevendo, Carlinhos Cachoeira diz que passará a limpo a história de muitos imaculados brasileiros. Ele vai contar episódios de alcova e corrupção deslavada. Cachoeira diz estar bem equilibrado para contar tudo o que viveu com o poder, assistido por seus advogados e socorrido por uma ‘memória prodigiosa’. Ele garantiu a um jornalista ter quase todos os episódios devidamente documentados com recursos visuais ou auditivos produzidos ao longo de sua vida e os advogados garantem ser lícito todo o material por ele realizado: cenas de um político desesperado que, derrotado em uma campanha lhe pediu que pagasse a conta dos serviços gráficos e de outro político que trocou sua família de forma consciente pelo poder de fazer negócios no Congresso. Diz haver encontros ocorridos na casa do pai de um outro político proeminente e passa pelo episódio ocorrido numa piscina à meia-noite a pedido de um renomado advogado para salvar um dos políticos mais influentes do País, que será desagravado no livro. Contará detalhes da ‘encomenda’ de uma dos maiores órgãos de comunicação do País para desestabilizar um governo, bem como a amizade com muitos promotores e procuradores e algumas de suas histórias. Dados estarrecedores virão à tona e nada será como antes, garantiu Cachoeira ao repórter. “Que a terra não seja totalmente arrasada”, afirmou.