quarta-feira , 8 maio 2024
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Urgente!!! Em Anápolis, estudantes do EJA se revoltam, exigem saída de radicais e Colégio Professor Faustino é desocupado

Alunos do período noturno (EJA), do Colégio Estadual Professor Faustino, no centro de Anápolis, promoveram na noite desta quarta-feira (3) a desocupação da unidade. Insatisfeitos e revoltados com a ocupação ocorrida na manhã desta mesma quarta eles protestaram contra a presença de manifestantes nas dependências da unidade até que o grupo teve de sair com o apoio de um negociador da segurança pública. Pelo acordo, negociado com os estudantes, que lutaram para garantir o direito legítimo de estudar, uma vistoria técnica será feita na unidade ainda na manhã desta quinta-feira para o imediato retorno às aulas.

– Entenda o que aconteceu:

Um grupo de aproximadamente 30 pessoas, entre homens, mulheres e crianças, invadiu o Colégio Estadual Professor Faustino, no centro de Anápolis, na manhã desta quarta-feira, 3/2, por volta das 11 horas, causando pânico entre os alunos e professores que estavam na escola em horário de aula.

De acordo com a diretora da escola, professora Karla Brenda Gonçalves, o grupo chegou com megafone, tambor, pandeiros fazendo muito barulho, anunciando que iriam ocupar a unidade educacional. Os manifestantes não aceitaram nenhuma conversação, fizeram bastante arruaça, alguns andando de skate no saguão e gritando palavras de ordem. Eles também tentaram arrombar um portão que dá acesso às classes e à Subsecretaria Regional de Anápolis, o que causou desespero entre os alunos que estavam assistindo aula.

Os manifestantes, que se dizem contrários ao projeto governamental de gestão compartilhada com organizações sociais, passaram um cadeado no portão, impedindo a entrada e saída de pessoas.

Segundo o Boletim de Ocorrência Registrado na 11ª Delegacia Distrital de Polícia de Anápolis, uma coordenadora da escola, que está grávida, sentiu-se mal e teve de ser socorrida após os eles finalmente abrirem o portão. Os próprios manifestantes disseram à diretora que entre eles havia apenas três alunos da escola.

A Secretaria de Educação, Cultura e Esporte lamenta profundamente a invasão agressiva e inaceitável, que ameaçou a segurança, perturbou o trabalho dos professores e prejudicou o direito inalienável dos estudantes de aprender.