sábado , 18 maio 2024
Goiás

Wilson Ferreira da Cunha, professor da PUC: “Propaganda do PMDB e do DEM na televisão é raivosa e mostra que eles não aprenderam com as sucessivas derrotas em Goiás”

Para Wilson Ferreira da Cunha, professor de Antropologia e Ciência Social da PUC Goiás, diz nesta terça-feira ao Diário da Manhã que “o PMDB e o DEM de Goiás se equivocam em ao disparar ataques ao governo Marconi sem apresentar alternativas para as dificuldades vividas pelo Estado”.

Nos últimos 30 dias, o horário nobre da TV goiana foi invadido por inserções do PMDB, protagonizadas pelo presidente do partido e deputado federal Daniel Vilela, e do DEM, apresentadas pelo senador Ronaldo Caiado, com pesadas críticas ao governo do Estado. Ato contínuo, a Justiça Eleitoral suspendeu a veiculação dos vídeos, entendendo que o horário deveria ser destinado à propaganda partidária e não apenas a críticas, muitas vezes pessoais, contra os adversários.

“O PMDB de Iris Rezende e o DEM de Ronaldo Caiado, em nível nacional, defendem privatizações de estatais, mas agora aparecem na televisão em Goiás criticando a transferência da Celg para a iniciativa privada. Isso é oportunismo, é contraditório, incoerente e irresponsável. O senador Ronaldo Caiado precisa explicar esse discurso dúbio contraditório em relação às privatizações nacionais e à Celg em Goiás”, avalia Wilson Ferreira da Cunha.

Para o professor, “falta coerência  ao PMDB e DEM também em relação às críticas sobre a segurança pública em Goiás”. Ele explica: “Todos sabem que a segurança é de responsabilidade da União, de acordo com a Constituição e que o Estado, isolado, sem recursos, não consegue os resultados esperados pela população. É preciso que a oposição tenha menos oportunismo e mais seriedade no seu papel de fiscalizar”, acrescenta.

O cientista político acredita que “a propaganda veiculada na televisão pelo PMDB e DEM é raivosa e não sensibiliza a população de Goiás. Fora do poder há 16 anos, PMDB e DEM não aprenderam com as derrotas e prosseguem com campanhas agressivas, de ataques e não de apresentar aos goianos um modelo alternativo de governo para Goiás”, finaliza.