segunda-feira , 29 abril 2024
Goiás

Jornal Opção: Raquel Teixeira teve 11 meses para responder questionamentos do Ministério Público, não o fez e a Justiça acabou suspendendo o edital das OSs. Pode ter sido de propósito

Em nota na seção Bastidores, o Jornal Opção online levanta dúvidas sobre o comportamento da secretária estadual de Educação, Raquel Teixeira, no episódio em que uma decisão da Justiça suspendeu o primeiro edital de chamamento às organizações sociais para administrar as escolas da região Anápolis.

O edital foi alvo de questionamentos pelo Ministério Público diretamente à Secretaria de Educação, há 11 meses. Mas Raquel Teixeira não tomou nenhuma providência e deixou o certame correr solto, sem dar resposta ao MP sobre as dúvidas levantadas. Resultado: o Ministério Público recorreu à Justiça, que suspendeu a licitação.

O ponto crucial é que não há explicações para que, durante 11 meses, a titular da pasta da Educação tenha simplesmente ignorado as recomendações do MP, sem dar qualquer satisfação. Segundo o Jornal Opção, uma fonte próxima ao governador Marconi Perillo, que teria ficado irritado com a omissão da secretária, revelou que “suspeita-se que a secretária esteja conspirando contra o projeto de terceirização das escolas. Em diversas ocasiões, Raquel Teixeira disse que era contra a iniciativa”.

Que Raquel Teixeira é contra a entrega das escolas à gestão das OSs, isso até as criancinhas do ensino fundamental sabem de sobra. Difícil é acreditar que ela pode ter agido sub-repticiamente para sabotar o projeto uma das prioridades deste quarto mandato de Marconi.