A falta de consistência das supostas denúncias da revista Carta Capital e a nota do Ministério Público Federal, que afirma não haver investigação nem provas da existência de grampos, esfriou o ânimo da maior parte da oposição na defesa da instalação de uma CPI para apurar o assunto na Assembleia.
O frenesi inicial deu lugar a muita cautela e prudência nas declarações de integrantes mais responsáveis da oposição.
Há o receio de que, sob o controle da maioria governista e diante da falta de provas, a CPI acabe induzindo a visão de uma oposição incompetente e irresponsável.
Mas, por ora, a verborragia pró-CPI fica por conta do deputado Mauro (sempre ele) Rubem e a deputada Iris (sempre ela) Araújo.
Mas o discurso inflamado dos dois não encontra ressonância na oposição.
Estão praticamente isolados.