Reportagem da revista Exame, a mais séria e tradicional publicação econômica do Brasil, mostra que o império das empresas X, de Eike Batista, está rolando ladeira abaixo. Ou seja: vai quebrar, em linguagem popular.
A exemplo de Eike, que engoliu grandes aportes financeiros dos governos do PT, o grupo JBS-Friboi, dos irmãos Batista (Wesley, Joesley e Júnior), também cresceu aceleradamente com o apoio principalmente do presidente Lula.
Em apenas quatro anos, entre 2006 e 2009, o grupo cresceu inacreditáveis 1.900%.
Só para que se tenha uma idéia: 23% do Grupo JBS-Friboi pertence ao BNDES. E até a Caixa Federal – o banco social do Governo Federal – tem R$ 2 bilhões enterrados lá.
São bilhões em recursos públicos, o famoso dinheiro meu, seu, nosso.
Na eleição presidencial de 2010, os irmãos Batista ficaram em primeiro lugar como doadores para a campanha de Dilma Rousseff, do PT, com R$ 12 milhões de colaboração. Espertamente, para José Serra foram R$ 10 milhões. Em Goiás, R$ 3,5 milhões para Iris Rezende e R$ 3 milhões para Marconi Perillo.
Quando estreou na Bolsa de Valores, cada ação do Grupo foi vendida a R$ 21. Hoje, vale R$ 6.
No mercado, ninguém está dizendo que o Grupo JBS-Friboi vai mal.
Mas há um zunzum sobre a saída de Henrique Meirelles, atualmente o presidente corporativo.
E a dívida não pára de crescer: o Grupo não revela o valor exato, mas consta que só para o Governo Federal – entre BNDES, Caixa Federal e Banco do Brasil – são R$ 20 bilhões.
Onde vai parar ninguém sabe.