O empresário Vanderlan Cardoso calculou mal sua “demonstração de força” perante a autoridade maior do PSB nacional, o governador de Pernambuco Eduardo Campos.
Realizou o evento de sua filiação ao partido em um auditório muito pequeno – o Auditório Jaime Câmara, na Câmara Municipal de Goiás, com capacidade para pouco mais de 100 pessoas sentadas – juntou um público modesto para ver e ouvir um candidato a governador e outro candidato a presidente.
Eduardo Campos deve ter ido embora com a pulga atrás da orelha.
Um candidato do PSB em Goiás com tão pouca capacidade de mobilização pode representar um risco para a sua candidatura presidencial. E sem falar na ausência de lideranças políticas – deputados, prefeitos, vereadores, não tinha quase ninguém.
Olha o que disse o jornalista Filemon Pereira no Twitter: “Filiação de Vanderlan ao PSB encheu o auditório da Câmara, mas não compara ao evento de sua chegada ao PMDB em 2011 no Centro de Convenções”.
E, tentando justificar, veja a tuitada de Gercyley Batista, homem de confiança de Jorcelino Braga e autor da denúncia da suposta “central de grampos” em Goiás: “Conversei com Braga sobre evento de hoje: ‘Gostei muito. Foi alegre e muito espontâneo, manifestações positivas. Goiás tem uma nova opção'”.
É. Alegre e espontâneo, com manifestações positivas, é claro que seria e foi.
Mas não deu público.