sábado , 20 abril 2024
Goiás

Em artigo no DM, Ana Carla falou que Caiado tem “visão curta” e “discurso de ódio” e o define como “desinformado” e “incoerente”. Agora, diz que sempre o admirou…

Ana Carla mudou a opinião sobre Ronaldo Caiado. Em post no Twiter neste sábado, ela diz que tem “respeito e admiração” por Caiado desde “os meus anos” como secretária da Fazenda em Goiás.

Não é verdade. Os arquivos são implacáveis.

Em artigo no Diário da Manhã, publicado na edição de 11 de outubro de 2015, a então secretária estadual da Fazenda, Ana Carla Abrão Costa, desfia um rosário de adjetivos pejorativos para definir o senador Ronaldo Caiado – em razão do trabalho que ele fazia, em Brasília, para inviabilizar a privatização da Celg.

Segundo a titular da Sefaz, Caiado tem “visão curta” e “discurso de ódio”. Para ela, o senador é “desinformado”, “equivocado”, “mal assessorado” e “incoerente”.

Ana Carla afirma que Caiado não defende os interesses de Goiás no Senado Federal e menos ainda os da classe empresarial e rural, que compõem a sua principal base de sustentação política. Ela faz ironia ao acrescentar que o senador “esbraveja contra ações fundamentais de saneamento e proteção da solvência da Celg e, quem diria, entrelaçou os seus braços aos de representantes da esquerda (e aí não sei com quem mais eu me surpreendo nesse abraço)”.

Ainda conforme a secretária, Caiado “se posicionou nos jornais contra a privatização da Celg usando argumentos inusitados e descabidos”, mostrando que, além de desinformado, é também muito mal assessorado. Ana Carla cobra de Caiado coerência com as suas posições anteriores a favor da privatização de empresas estatais e avalia a posição dele contra a venda da companhia energética goiana como “anacrônica”.

Por fim, ela conclui ressaltando que “a Celg e o povo goiano não podem servir de palanque e muito menos a um discurso de ódio que prejudica o Estado , principalmente no caso de um representante público que defender o todo – e não apenas a si próprio”.

O site 247 fez matéria sobre o artigo de Ana Carla naquela ocasião. O print que ilustra essa nota mostra o conteúdo do 247.