sexta-feira , 20 dezembro 2024
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Para Jornal Opção, “nova política” de Vanderlan e Friboi é pior do que a “velha política”

Que nova política é essa que despreza valores, atropela partidos e usa de práticas políticas condenáveis?

É essa pergunta que o Jornal Opção faz a Júnior Friboi e Vanderlan Cardoso.

Em nota, o semanário destaca que a “nova política” que os dois pregam é pior do que a chamada “velha política” que condenam.

Afinal, eles mudam de partidos sem cerimônia alguma, mentem em suas falas e pisoteiam a ideologia partidária apenas por seus interesses pessoais.

Veja a nota:

 

Júnior do Friboi e Vanderlan Cardoso: as ideias fora do lugar nas oposições goianas

Michel Temer, Eduardo Campos e Vanderlan Cardoso: ações de líderes nacionais “bagunçaram” as ideias dos políticos goianos

As oposições mostram que estão “vivas”. Júnior do Friboi filiou-se ao PMDB, “atropelando” o ex-governador Iris Re­zende — embora não se saiba qual será a consequência disto adiante. Vanderlan Cardoso filiou-se ao PSB do presidenciável Eduardo Campos, governador de Pernambuco. Não é pouca coisa, mas há uma série de problemas que se vai registrar a seguir.

O que, de fato, Friboi e Van­derlan ensinam sobre a prática política? Vanderlan disse, logo depois da filiação: “Ainda não conheço os companheiros do partido”. Fora a falta de identificação ideológica com o PSB, como um político pode se filiar a um partido sem conhecer seus companheiros? Ele diz que a “amplitude de ideologias fortalece a democracia”. Mas qual democracia? A que é imposta por Brasília, caso de Friboi, e por Pernambuco, caso de Vanderlan? Como falar em ideologia política se não se conhece nem mesmo o partido ao qual se filiou?

Friboi, que parece ter uma valise com frases feitas para variadas ocasiões, disse: “O convite para meu ingresso no PMDB veio das bases. Dos vereadores, prefeitos e deputados estaduais”. Ora, falsificar os fatos não é positivo para quem quer ser governador do Estado. A filiação de Friboi aconteceu depois de um encontro com o vice-presidente da República, Michel Temer, em Brasília. As bases não participaram e só ficaram sabendo pelos jornais.

Do ponto de vista da maturidade política como Friboi pode explicar o fato de ter deixado um partido à deriva, sem ter avisado seu presidente na­cional, Eduardo Campos, e mesmo seus representados estaduais — como Barbosa Neto e os prefeitos, que, se o apoiarem, podem até mesmo perder o mandato, sob acusação de infidelidade partidária.

Importando-se poucos com os fatos, Vanderlan e Friboi, que agora são adversários, dizem que se trata de uma “nova política”. Fica-se com a impressão, e os fatos não permitem desmentidos, que a “nova política” é pior do que a “velha política”, quer dizer, significa que compromissos não devem ser respeitados e pode se atropelar líderes e trocar de ideias como se troca de meia.

A nova política significa também não ter projetos verdadeiros, mas sim ideias vagas sobre vários assuntos.

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