O dia 31 de dezembro de 2018 entra para a história de Goiás como o encerramento de um ciclo de ouro para a política, a administração pública e a economia de Goiás, resultado dos governos modernizantes e inovadores de Marconi Perillo (PSDB). Ao longo de quatro mandatos, entremeados apenas pela gestão desastrosa e incompetente de Alcides Rodrigues (2007-2010), Marconi mudou a cara do Estado e deixou centenas de obras materiais e imateriais que transformaram a sociedade goiana.
Com ou sem o discurso destrutivo e odioso de Ronaldo Caiado (DEM), que assume o governo amanhã com o imenso desafio de mostrar se é capaz ou não de fazer mais e melhor, o legado de Marconi é incontestável e visível e se encontra em todas as áreas. É resultado de uma visão estratégica e planejada sem precedentes na implantação de ações e obras para o desenvolvimento econômico e humano, efeito da simbiose entre o talento da liderança política e administrativa e de Marconi e a capacidade de trabalho de equipes escolhidas a dedo pelo então governador e pelos líderes partidários e de sua base de sustentação.
Os quatro mandatos de Marconi têm características próprias. O primeiro (1999-2002) foi marcado pela revolução da modernização administrativa, com a atualização da máquina pública aos novos arcabouços legais e tecnológicos. O segundo (2002-06) teve como destaque a estruturação de um quadro de servidores de carreira forte, qualificado e valorizado. A transformação da infraestrutura de Goiás, do setor rodoviário ao cultural, é o legado da terceira gestão (2011-14). E o quarto mandato foi uma espécie de assinatura final da obra, em que todas as lacunas que ainda restavam dos mandatos anteriores foram preenchidas com novas obras e ações.
O Goiás que emerge desse efeito empreendedor extraordinário é hoje pioneiro em diversas áreas. Ostenta posições como o primeiro lugar no Ideb; lugar definitivo entre as 9 maiores economias do País; o quinto lugar nacional na geração de empregos; um dos parques industriais mais modernos do Brasil, superior ao de muitos países; ensino superior público e subsidiado capilarizado e forte; economia competitiva e inovadora; uma ampla rede de hospitais nas diferentes especialidades; setor cultural pujante estimulado e em boa parte financiado pelo Estado; polícias valorizadas e competentes na redução e prevenção da criminalidade.
Em poucas palavras, a verdade é que Marconi causou. Caiado vai ter que rebolar.