A última semana comprovou que os tuiteiros em tempo integral Hélio Telho e Fernando Krebs, o primeiro procurador federal e o segundo promotor estadual, são muito ativos quando se trata das mazelas dos outros… não as das instituições a que eles pertencem.
A Folha de S. Paulo publicou matéria e depois editorial sobre a falta de transparência do Ministério Público no Brasil e incluiu o de Goiás entre os menos transparentes – especialmente no tocante a informações sobre servidores e salários.
Telho e Krebs, ó, não deram um pio.
Os dois vivem cobrando transparência de tudo quanto é órgão público.
Poderiam ter tido ao menos o bom senso de reconhecer que, sim, é verdade que dificultar o acesso às informações é uma maneira de sabotar a transparência – exatamente o que o MP de Goiás faz no seu site na internet, criando barreiras e obstáculos para quem deseja, por exemplo, descobrir quanto ganha um determinado promotor.
Ou para descobrir, no site do Ministério Público Federal, que o procurador Hélio Telho e sua família comem por conta da instituição – ao receber mensalmente mais de R$ 3 mil reais como auxílio alimentação, que o polêmico Nilson Gomes, da rádio 730, batizou de “auxílio-lingüiça”.
O país é democrático. Que Telho e Krebs falem e façam o que quiserem no Twitter (em horário de expediente). Mas chega de posar de de vestais da moralidade.