quinta-feira , 25 abril 2024
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Gustavo Mendanha é contra saída do governo da CDTC e diz que, antes dose discutir reajuste, empresas têm de melhorar o serviço

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), disse nesta terça-feira (19) que é contra a saída do governo estadual da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CDTC), Gustavo. Ele afirmou que as consequências deste gesto serão graves para toda a região metropolitana.

“O governo é o grande eixo, o maior protagonista. Se ele sair da CDTC, a integração vai acabar e teremos um  grande passo atrás. O Estado tem a maior influência. Não podemos retroagir. Com o reajuste das tarifas sem contrapartida das empresas em melhorias, com certeza o passageiro será prejudicado e isso não podemos permitir”, assinalou.

Mendanha também se  posicionou sobre o reajuste da tarifa do transporte coletivo na capital. A Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização dos Serviços Públicos (AGR) aprovou na segunda-feira (18), o cálculo da proposta de aumento do valor da passagem de ônibus de Goiânia. Atualmente, a tarifa custa R$ 4. Com o reajuste, o preço subirá 7,5% e chegará a R$ 4,30.

“Acho que essa é uma discussão  que tem que ser muito aprofundada. Quando estive à frente da CDTC, consegui uma série de melhorias para o transporte público da minha cidade. Conseguimos ampliar mais de 300km em novas linhas, a tão sonhada linha interbairros. O transporte público tem que melhorar muito ainda para se tornar mais atrativo para que as pessoas deixem de usar o carro de passeio, e sim utilizar o transporte público”, argumetou.

Além disso, o prefeito pontuou que é necessário investir em mobilidade. “Nós temos que investir em mobilidade, e claro que todos os prefeitos e o governador tem que estar investindo, discutindo e participando. Mas, infelizmente nós somos chamados somente na hora de discutir reajuste. A AGR, que é um órgão do governo do Estado, já colocou as tarifas e quer mandar para o conselho aprovar. Está errado. Temos que discutir primeiro as melhorias e depois falar em reajuste”, sublinhou.