quarta-feira , 27 novembro 2024
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Ao fomentar suspeição sem apresentar provas contra diretores demitidos da Codego, presidente Pedro Sales comete crime de calúnia, injúria e difamação

Em entrevista coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (13), o presidente da Codego Pedro Sales falou, por cerca de uma hora, com jornalistas sobre a crise na empresa. Nesse período falou muito e não disse nada, absolutamente nada.

Como diz o ditado, Pedro está mais desnorteado do que bode embarcado. Ele lançou suspeição sobre a honra dos diretores que saíram, antes mesmo de completarem três meses à frente da estatal, mas não apresentou qualquer prova ou mesmo indício de que eles praticaram tais atos. Qualquer pessoa esclarecida sabe que isso é crime, que pode ser enquadrado como calúnia, injúria ou difamação, além de pegar muito mal para um presidente de estatal levantar suspeita sem apresentar qualquer dado. Com a palavra o Ministério Público.

As principais medidas, segundo palavras do próprio presidente, serão em relação a controle de uso de veículos, a adoção de ponto eletrônico e a mudança do estatuto da empresa. Com todo o respeito, as duas primeiras ações são coisas por demais pequenas para merecer a convocação de coletiva e tampouco assunto para ser tratado pela autoridade máxima da empresa. Com a edição de uma simples portaria administrativa resolveria o problema corriqueiro, que não é, digamos, nenhuma inovação no setor de gestão. Os jornalistas que se dispuseram a ir ao local saíram decepcionados com Pedro Sales.

Sobre a terceira medida, onde Sales afirma que vai fazer alterações no estatuto, técnicos consultados por nossa reportagem avaliaram que ele demonstra não saber bem do que está falando. Apenas replicou ações que já estavam em estudos pela gestão anterior.
Na próxima matéria, você pode acompanhar, segundo um empregado da Codego, os verdadeiros problemas da Codego.