Há exatamente 60 dias, na manhã do dia 17 de maio, a deputada federal d. Iris Araújo (PMDB) assumia a presidência estadual da Fundação Ulysses Guimarães, órgão peemedebista teoricamente destinado à realização de estudos e pesquisas para o partido.
O discurso de posse de dona Iris, perante uma pequena plateia de abnegados militantes do PMDB, já soou estranho diante da natureza do órgão que ela estava assumindo: em vez de falar em propostas e projetos, a deputada mais uma vez destilou ódio e ataques ao governador Marconi Perillo – e ela própria, na ocasião, acabou reconhecendo no final da sua fala que tinha se desviado do foco da sua nova função.
Pois bem: passados 60 dias, dona Iris não produziu uma linha de ideias, propostas, projetos ou qualquer tipo de plano para Goiás. Nesse período, ela continuou fazendo o que já se habituou a fazer: xingar aquele que foi o responsável por apear o seu marido do poder, em 1998, e a partir daí somou quatro vitórias consecutivas sobre o PMDB e toda a oposição em Goiás – Marconi Perillo.
Cadê as propostas da Fundação Ulysses Guimarães?
Cadê?