Sob o lema Juntos Somos Mais Fortes, o Conselho Temático da Micro, Pequena e Média Empresa (Compem) da Fieg, liderado pelo empresário Jaime Canedo, promoveu live para orientar empresários goianos sobre oportunidades de negócios a partir de processos de internacionalização das empresas. O encontro virtual, realizado terça-feira (23/02) via Zoom Cloud Meetings, contou com palestra da coordenadora do Centro Internacional de Negócios (CIN), Johanna Guevara, que detalhou o passo a passo a ser seguido por quem tem interesse em entrar no mercado internacional.
Logo no início, a especialista alertou que internacionalizar não se trata apenas de vender produtos no exterior, mas principalmente estar atento às tendências e oportunidades presentes em outros mercados. “É tornar a empresa internacional em todos os sentidos e envolve tanto a exportação quanto importação para tornar o produto mais competitivo”.
Dados do Sebrae mostram que 40% das empresas exportadoras brasileiras são micro e pequenas e movimentaram juntas mais de US$ 1,2 milhão em vendas no mercado internacional. Dessas, 47,1% são pequenos negócios industriais, com produtos com alto valor agregado. “Incentivar uma cultura exportadora é fundamental para ampliar essa participação”, avalia Johanna.
Nesse sentido, os empresários que acompanharam a live foram orientados quanto às possibilidades de programas de internacionalização que preparam e capacitam empresas para entrar no mercado externo. São ações que envolvem pesquisas de inteligência comercial, planejamento e formação de preços e participação em feiras e encontros de negócios internacionais.
Foram apresentadas ainda possibilidades para formação de cooperativas e arranjos produtivos locais (APL) com indústrias de uma mesma região. A união facilitaria, por exemplo, a importação conjunta de insumos e equipamentos que promovam mais competitividade e qualidade aos produtos.
Para o presidente do Compem/Fieg, Jaime Canedo, “juntos somos e sempre seremos mais fortes”. O empresário destacou ainda que a união de micro e pequenas empresas reduz custos de operação, melhora o lucro e incrementa a venda de produtos pelas empresas.
“Os pequenos negócios representam quase 30% do PIB brasileiro, mas não refletem essa força na balança comercial. Queremos mudar isso! Não que devemos parar de vender commodities, mas que pensemos em como fomentar a exportação de produtos mais elaborados, com maior valor agregado”, afirma.
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