Envio da quantidades erradas de doses para estados, compra de vacina não aprovada e falta de acordo com vacina já aprovada são alguns dos erros que estão gerando inseguranças nos estados sobre a vancinação contra a covid-19. O prcesso de imunização, já lento devido à baixa produção e compra de imunizantes pelo Brasil, virou alvos de pesadas críticas ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
O coordenador da área de vacinas so Fórum Nacional de Governadores, Wellington Dias (PT-PI), aponta a ausência de comando federal. Ele reclama da falta de unidade do país na busca por soluções, já que a centralização do Ministério da Saúde não vem funcionando, obrigando os estados a negociarem diretamente com outras nações. Dias declarou que, no entendimento suprapartidário dos governadores, o presidente tem que atuar na coordenação nacional de medidas para o enfrentamento da crise.
Com uma quantidade insuficiente de doses para atender toda a população, cidades começaram a interromper a vacinação. Em meio a esse problema, Pazuello recomendou a prefeitos, no dia 19 de fevereiro, para que todas as doses da CoronaVac fossem utilizadas para aplicação da primeira dose, sem reserva para a segunda.
Na semana seguinte, derrubou essa orientação. O recuo foi ironizado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), estado que defende não deixar a segunda dose estocada. “É o samba do Ministério Louco.”
Na última semana, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o registro definitivo da vacina da Pfizer. O ministério, porém, não tem contrato de compra do imunizante.