Pelo menos 23 municípios goianos possuem variantes do coronavírus circulando em seus territórios. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) na quinta-feira (18/3), por meio de nota informativa.
A variante P.1 (linhagem B.1.1.28.1), de Manaus, é a mais comum. Ela foi encontrada em 57 amostras avaliadas, em 17 municípios: Abadia de Goiás, Anápolis, Águas Lindas, Araguapaz, Bom Jardim de Goiás, Catalão, Damolândia, Davinópolis, Faina, Goiânia, Jussara, Monte Alegre de Goiás, Montes Claros de Goiás, Mundo Novo, Santa Fé de Goiás, São Luís De Montes Belos e Turvânia.
Já a variante VOC 202012/01 (linhagem B.1.1.7), do Reino Unido, foi detectada em Anápolis, Goiânia e Luziânia. E seis municípios apresentaram outras variantes que, segundo a SES-GO, não se encaixam na “atenção epidemiológica”: Ceres, Goiânia, Formosa, Cristalina, Rio Verde e Valparaíso de Goiás.
Até o momento, a SES-GO identificou um caso que evoluiu a óbito no Distrito Federal, de pessoa residente em Águas Lindas de Goiás. Nela foi identificada a nova variante P.1, de Manaus.
Os principais sintomas apresentados nessa variante são: cefaleia, anosmia (perda do olfato), ageusia (perda do paladar) e tosse. Além destes, dois casos de residentes em Goiânia apresentaram sintomas como febre, prostração e cansaço.
Segundo a SES-GO, o sequenciamento genômico por amostragem é realizado em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás? (Fapeg); e pelos laboratórios de referência nacional Instituto Adolf Lutz, em São Paulo, e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
