quarta-feira , 17 julho 2024
Goiás

Elifas Andreato, um dos maiores artistas gráficos do país, morre aos 76 anos

Conheci o Elifas em uma Padaria, em Perdizes, São Paulo, tomamos um cafezinho com o cantor e compositor Tom Zé. Dois gênios.
Cheguei a colecionar o Almanaque Brasil, distribuído em voos da TAM, feito por Elifas e sua equipe. Um show de cultura.
Sempre que encontrava o senhor Elifas comentava sobre as reportagens ilustradas fantásticas.
Ao longo de 50 anos de carreira, Elifas produziu mais de 300 capas de discos, principalmente nos anos 1970, de artistas como Chico Buarque, Elis Regina, Adoniran Barbosa, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Toquinho e Vinícius de Moraes. Ele também fez capas de livros, cartazes e outros icônicos trabalhos gráficos. Entre os trabalhos mais conhecidos estão Ópera do Malandro, de Chico Buarque, e Nervos de Aço, de Paulinho da Viola. Um dos últimos trabalhos de Elifas foi a capa do disco A Arte de Viver, de Toquinho, lançado em 2020. Entre os cartazes mais famosos que fez para peças teatrais, estão os de Calabar, de Chico Buarque e Ruy Guerra, A Morte do Caixeiro Viajante, de Flávio Rangel, e de Mortos Sem Sepultura, adaptação de um texto de Jean Paul Sartre, de 1977. Elifas também fez capas de livros, como A Legião Estrangeira, de Clarice Lispector. Notícia triste. Que Deus conforte sua família.

Cristiano Silva

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