Existe um ditado que diz o seguinte: “burro adestrado obedece o batido na cangaia”. Vestiu como luva no caso da revogação da CPI da Saúde, nesta quinta-feira (9) na Assembleia Legislativa.
Lissaurer Vieira (PSD) culpou o diretor da casa, Rubens Sardinha, por usar sua assinatura eletrônica para o decreto da CPI, segundo ele, sem sua autorização, “perdeu minha confiança”, disse o presidente da Assembleia. E ficou por isso mesmo. Quem sabe ler nas entrelinhas sabe que isso tudo tem cheiro de teatro, rastro de teatro, mas não é teatro, senhores!, questão de ordem. Ou será que é?
Enquanto isso Caiado demitiu a servidora da saúde convocada para a CPI, sob condução coercitiva. Com a exoneração, ela deixa de ser servidora pública e não é obrigada a comparecer na CPI. Entendeu? Lissauer ganhou tempo e o governo agiu. E esses servidores? O que eles sabem? Por que a superintendente foi exonerada? O que ganha com essa história? Vai ficar desempregada e em silêncio diante de tudo?
Repito o ditado: “burro adestrado obedece o batido na cangaia”.
