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Prefeitos confirmam presença em reunião que pode aprofundar racha entre Iris e Friboi no PMDB

Segundo o jornal O Popular, prefeitos do PMDB confirmam a presença na reunião desta segunda-feira para discutir a definição do candidato do partido em 2014.

Mas, pelo clima de guerra entre partidários de Iris e Friboi o encontro pode acabar aprofundando a divisão na legenda.

Veja a matéria do O Popular, deste domingo:

Prefeitos confirmam presença em ato

(M.A.) 08 de setembro de 2013 (domingo)

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), que confirma presença no encontro de amanhã, é contra a definição do nome este ano. Ao POPULAR, ele diz que é preciso organizar o partido e depois montar um projeto factível. “Por último a definição. O nome já tem de ser conduzido como projeto”, avalia. Embora tenha dito que a sigla precisa ser organizada, Maguito minimizou os problemas. Ele diz que os atritos “são superficiais”.

Para o prefeito de Santa Helena, Judson Lourenço (PMDB), que também irá comparecer, é natural que os militantes queiram antecipar a candidatura. Contudo, ele alerta que é preciso ter cuidado e tomar a decisão sobre a antecipação em comum acordo porque os atritos internos deixam sequelas. Prefeito de Panamá, Divino Alexandre reclama que as decisões não podem ser tomadas somente pela cúpula da sigla.

O deputado estadual Daniel Vilela admite o clima de disputa interna entre Iris e Júnior e diz que é legítimo haver vários postulantes ao governo, mas reclama da falta de transparência dos colegas. “Pelo que observamos, Iris nutre o desejo de ser candidato. E não é só ele. Samuel Belchior também nutre essa expectativa, apesar de não admitir. E ele tem um perfil interessante, na minha opinião. Mas precisa ser transparente, ao menos internamente”, opina.

Segundo o deputado federal Pedro Chaves, a maior parte da legenda defende a candidatura de Júnior, mas se há mais de um postulante é conveniente levar a situação às prévias. “Os grupos defendem posicionamentos diferentes. Acho cedo, mas também não podemos deixar para junho, porque é arriscado.”

A estratégia de Júnior, segundo pessoas ligadas a ele, é justamente “sufocar” Iris, conquistando o apoio da maioria dos diretórios e, simultaneamente, defendendo as prévias. Ele acredita que diante deste cenário o ex-governador desistiria, sob risco de ser derrotado internamente. Só que haveria riscos, pois um eventual rompimento com Iris também seria desastroso para sua candidatura. Em artigo publicado ontem no POPULAR, Júnior buscou elogiar Iris e negou qualquer mal estar entre eles, enfatizando que atuam em sintonia. No entanto, reforçou que vai disputar a indicação do partido “em qualquer instância” e disse que o ex-governador não tem interesse na disputa.

Iris, por sua vez, se apega a seu vasto capital político e na proximidade com o PT, principal parceiro do PMDB, para manter as rédeas do processo. A cúpula do PT não vê com muita simpatia a candidatura de Júnior e poderia lançar um nome próprio caso Iris fique fora da chapa.

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