Neste sábado, o jornal O Popular, em matéria do repórter Ricardo César, confirma que o governador Alcides Rodrigues entregou o Estado, em 1º de janeiro de 2011, com um déficit de R$ 2,7 bilhões e apenas R$ 35,6 milhões no caixa do Tesouro.
Mais ainda: Ricardo César revela que havia dívidas em aberto no valor de R$ 572 milhões, com vencimento a curto prazo, inclusive mais da metade da folha de pagamento referente a dezembro de 2010.
A situação financeira do Estado, portanto, segundo a reportagem de O Popular, era da maior gravidade – e, de certa forma, poderia ser considerada até mesmo insolúvel.
Dois anos e meio depois, a situação é bem diferente. O governador Marconi Perillo conseguiu reequilibrar as finanças do Estado, cumpriu por dois anos consecutivos todas as metas do ajuste fiscal imposto pela Secretaria do Tesouro Nacional (vai cumprir de novo neste ano) e, com isso, ganhou atestado de gestão positiva e direito a acessar empréstimos bilionários para rolar a dívida do Estado e ainda investir em um ambicioso programa de obras, já em andamento acelerado.
Mérito de Simão Cirineu – o ex-secretário da Fazenda é um homem simples, reservado, duro nas negociações, experiente em administração financeira e principalmente muito bem relacionado em Brasília.
Nunca houve – e pode ser que nunca venha a haver – um secretário da Fazenda em Goiás tão bom quanto Simão Cirineu.