O empresário e pré-candidato a governador, Vanderlan Cardoso, sumiu de circulação e, passados 11 dias desde o início do escândalo de desvio de recursos em fundos previdenciários municipais, ainda não deu nenhuma explicação sobre o “investimento” de R$ 59 milhões de reais em títulos públicos superfaturados, descoberto pelo Tribunal de Contas dos Municípios na Prefeitura de Senador Canedo.
Enquanto a Polícia Federal deflagrava a Operação Miqueias, que desbaratou uma quadrilha que fraudava fundos de pensão municipais, o TCM também anunciava a conclusão de auditorias em prefeituras goianas, uma das quais a de Senador Canedo. Verificados os “investimentos” do fundo de previdência do município, os inspetores do Tribunal encontraram irregularidades gritantes – que ocorreram nas gestões de Vanderlan Cardoso e do seu sucessor Túlio Sérvio.
Foram encontradas “aplicações” nos fundos que estavam sendo utilizados pela quadrilha da Operação Miqueias, como o Eslovênia, que recebeu R$ 10 milhões da Prefeitura de Senador Canedo.
A partir de 2008, o Funprev (nome do fundo de pensão de Senador Canedo) fez também operações com as empresas Nominal DTVM e Ouro Minas Investimentos, no valor de R$ 59 milhões, adquirindo títulos públicos a preços superfaturados e causando prejuízos ao Funprev no valor de quase R$ 2,5 milhões.
Vanderlan não se pronunciou sobre o assunto.
Sumiu.