Na mira de Mabel
• A Prefeitura de Goiânia, na gestão Sandro Mabel, avalia reduzir o número de maternidades públicas na capital após um corte de 40% nos gastos com as três unidades existentes.
• A decisão pode resultar no fechamento ou na transformação de uma das maternidades em hospital geral. A informação foi revelada em O Popular no domingo (9).
• Como o argumento de otimizar o serviço, a prefeitura pretende diminuir o atendimento que já opera de forma precária nas três unidades.
Corte nos Gastos
• O contrato entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) foi reduzido de R$ 20,5 milhões para R$ 12,3 milhões mensais.
• O corte afetará principalmente as atividades eletivas e cirurgias nas maternidades Dona Iris e Célia Câmara, mantendo apenas os atendimentos de urgência.
Célia Câmara
• Tem menos chances de ser fechada por receber R$ 6,4 milhões por mês do governo federal, por meio do financiamento da Média e Alta Complexidade (MAC). Recentemente reformada com investimento de R$ 40 milhões do governo Lula.
• Porém a SMS estuda transformar Maternidade Célia Câmara em um hospital geral, alterado para incluir atendimentos como cirurgia, neurologia e ortopedia.
• Atualmente, a maternidade enfrenta problemas como falta de insumos e dificuldade para contratar plantonistas.
Dona Iris
• Especializada em partos de alto risco e casos complexos, a maternidade receberá um corte menor, passando de R$ 7,6 milhões para R$ 6,2 milhões mensais.
• Localizada na Vila Redenção, região central, a unidade é considerada estratégica e tem menos risco de mudanças.
Nascer Cidadão
• A maternidade tem um custo mensal reduzido de R$ 2,9 milhões para R$ 1,9 milhão, é a que corre maior risco de fechamento.
• A unidade, localizada na região Noroeste, está superlotada, com macas nos corredores.