Um crime brutal
• Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, foi encontrada em uma cova rasa nos fundos da casa localizada no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá. A adolescente tinha sinais de enforcamento com fios de internet e cortes na barriga, de onde seu bebê foi arrancado. Segundo o delegado Caio Albuquerque, havia sinais de que a vítima tentou se defender, mas foi morta.
• Emilly foi encontrada com lesões em “forma de T” no abdômen e ainda estava viva quando o bebê foi retirado. Sacolas plásticas foram usadas para abafar os gritos e Emilly morreu pela perda de sangue.
Falsa doação
• A adolescente estava desaparecida desde as 11h desta quarta-feira (12) após sair de casa, no Bairro São Matheus, em Várzea Grande, para buscar doações de roupas de bebê oferecidas pela mulher presa, quando tentou registrar um recém-nascido no Hospital Santa Helena, em Cuiabá.
Quem matou Emilly?
• Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, confessou ter assassinado a adolescente grávida. Ela disse que cometeu o crime porque queria ficar com o bebê depois de ter sofrido dois abortos seguidos e disse que agiu sozinha, inocentando o marido e outros dois homens que também tinham sido presos.
Um plano diabólico
• Segundo a defesa de Nataly, ela perdeu um bebê em outubro do ano passado, mas não informou à família dela sobre o ocorrido. Mesmo após a perda, ela continuou simulando a gravidez e participando de grupos de conversas com mães e grávidas como se ainda estivesse esperando um bebê.