sábado , 15 março 2025
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Buscas no Google por “Caiado e Caso Fábio Escobar” bate no teto. O Brasil inteiro está se interessando pelo escândalo

Buscas no Google

• Os nomes de Caiado e Fábio Escobar, escritos assim juntos, são os mais buscados por eleitores da direita na última semana.

• As buscas aumentaram após uma publicação do influenciador Nando Moura explicando sobre as digitais do governo Caiado na chacina política de Anápolis (GO), que de 2021 pra cá ceifou 9 vidas.

Caso Escobar

• Fábio Escobar, de 38 anos, foi morto com dois tiros em 23 de junho de 2021. Ele era um dos coordenadores municipais da campanha de Caiado (UB) em 2018 na cidade de Anápolis, e foi punido com a morte após romper com o governo e denunciar caixa dois e corrupção no grupo político do governador. Mais 9 pessoas foram assassinadas na chacina, entre elas uma mulher grávida.

• Antes de ser morto, Fábio Escobar enviou um WhatsApp para o celular de Caiado suplicando pela vida: “Primeira vez que sinto medo na minha vida. Vou cuidar da minha família. Diz isso pro Jorge Caiado. Te suplico isso”, escreveu.

Réus

• As investigações levaram ao banco dos réus o ex-presidente do partido de Caiado em Anápolis, Cacai Toledo, acusado de ser o mandante do crime. Três policiais militares, além de Cacai, foram indiciados pelo assassinato, enquanto Jorge Caiado, primo do governador teria atuado no planejamento do homicídio de Fábio Escobar, que resultou nas outras mortes.

Coronéis acusam

• Dois coronéis da PM também são testemunhas neste caso, um deles é o ex-chefe da Casa Militar do Palácio das Esmeraldas, coronel Newton Nery Castilho. Sem rodeios ele confirmou que foi procurado pelo primo do governador, Jorge Caiado, dono de grande influência no governo, sobretudo na área de Segurança Pública, e o ex-presidente do DEM (UB) de Anápolis (GO), Carlos César Toledo (Cacai), para ‘aniquilar’ Fábio Escobar. O coronel Benito Franco, ex-comandante da Rotam, também denunciou os dois e detalhou como foi procurado em 2019 para cometer o crime, mas recusou.