Até agora ninguém na Prefeitura de Goiânia se manifestou sobre a completa desconsideração ao projeto do Mutirama proposto pelo ex-vereador Gari Negro Jobs.
O finado Jobs elaborou seu projeto bem antes de Paulo Garcia e Iris Rezende, que chegaram a elogiar as ideias de Jobs.
No entanto, o tempo passou e ninguém falou mais no assunto. Nem mesmo uma homenagem foi realizada até agora. O ex-vereador é ignorado solenemente.
Jobs concebeu seu projeto ao lado de uma equipe competente de auxiliares – o vereador realizava seleções públicas de quem integraria seu gabinete.
Com pouco dinheiro e na correria para não ver ninguém se apropriando das suas ideias, ele postou no YouTube sua criação. O vídeo, uma animação, mostra toda a concepção da obra do túnel da avenida Araguaia e da revitalização do parque Mutirama. Mas não adiantou. A ideia de Jobs, digamos, foi apropriada e não deram créditos – esse já era um temor de Jobs.
Na viagem jobiana, claro, algumas maluquices: mirante, Mutirama funcionando de noite, estacionamento gigantesco sob a Marginal Botafogo, etc.
O que ninguém entende: como a Prefeitura na cara dura copiou na cara dura a ideia jobiana sem pensar que não seria notada.
Jobs ainda teve outro desgosto com Iris antes de morrer: o ex-prefeito de Goiânia foi contra o ‘Feriado negro’, apesar de a Câmara ter sido favorável. Jobs encabeçou o grupo que derrubou o veto de Iris, numa ação corajosa perto das ações dessa nova legislatura que acata todos os vetos do prefeito.
Em tempo: Jobs teve um fim trágico, quando morreu no começo de 2011. Teve um infarto. Um ano depois, pasme, aconteceu o mesmo com a arquiteta de sua equipe.
Rejane ‘Jobs’ era uma negra forte e obesa que botava na prancheta as ideias jobianas.
Foi aluna brilhante no curso de arquitetura da PUC. Morreu de repente também aos 25 anos. Como Jobs, sofreu uma parada cardíaca.
Veja abaixo a animação amadora de Jobs, publicada em maio de 2010 e que mostra que ele saiu na frente no projeto:
