A entrevista de Iris Rezende ao Diário da Manhã conta apenas meia verdade sobre o passado recente do setor energético do Estado. O ex-prefeito lembra, com orgulho, que construiu a quarta etapa da usina de Cachoeira Dourada, mas não diz, por exemplo, que ao insistir na obra ele desconsiderou a opinião dos técnicos da Celg.
Os técnicos diziam que a obra não acrescentaria em nada ao Estado e que era melhor avançar na construção de Corumbá. Iris deu de ombros.
Iris ainda omitiu o fato de que foi ele que vendeu a usina de Corumbá I, em 1984, uma das principais causas do endividamento da Celg.
Se é para contar história, que seja a história inteira.