A pesquisa Grupom/Tribuna, que apurou as intenções de votos do eleitorado goiano, trouxe notícias terríveis para os pré-candidatos Vanderlan Cardoso (PSB) e Júnior Friboi (PMDB).
Ambos obtiveram índices sem muita expressão em todos os departamentos. Na pesquisa espontânea, por exemplo, Vanderlan tem 3,7% e Júnior Friboi 2,1%, índices muitas vezes menores que os de Marconi Perillo, o líder com 14,3%, e Iris Rezende, em segundo lugar com 8,5%.
Nos cenários estimulados, a situação não muda significativamente para Vanderlan e Friboi. No quadro geral, o milionário (Vanderlan) chega a apenas 8% e o bilionário (Friboi), pior ainda, a 7,4%.
A melhor pontuação de Vanderlan foi alcançada no cenário em que ele disputaria a eleição somente com Antônio Gomide, Júnior Friboi e José Eliton, mas nem mesmo assim deslancharia, ficando somente com minguados 22,6%.
Já Friboi obtém o seu resultado máximo no cenário em que seria candidato contra apenas Vanderlan Cardoso, Antônio Gomide e José Éliton e mesmo assim, com 16,4%, perderia a eleição para Vanderlan, com os seus 22,6%.
Esses números representam uma verdade incômoda para Vanderlan e Friboi: eles não conseguiram viabilizar seus nomes e continuam desconhecidos da maior parte do eleitorado. A estratégia que ambos desenvolvem há anos, de promover reuniões sem público, visitar “lideranças” sem expressão nos municípios, dar entrevistas a veículos de imprensa sem audiência e priorizar ataques, em vez de propostas, não funcionou.