Em um texto publicado no seu site na internet, o deputado federal Ronaldo Caiado derrama-se, como sempre, em elogios a ele mesmo e arrota: “Se me tiram a coerência, me tiram a força”.
É uma boa frase efeito, bem ao estilo de Caiado. Mas talvez seja apenas isso: uma boa frase de efeito.
É que o autoproclamado “rei da coerência” se coligou, nesta quarta-feira, ao PMDB, partido que está na base da presidente Dilma Rousseff e é nacionalmente associado ao PT.
Caiado tem se esforçado para explicar que recebeu de Iris Rezende a garantia de que o PMDB goiano não vai fazer campanha para a reeleição de Dilma Rousseff. Mas… isso é algo que ainda vai ser preciso conferir. E que, também, é muito pouco. Se o PMDB está na base de Dilma, como é que, para efeito de receber Ronaldo Caiado como candidato a senador, não está na base de Dilma?
Não é a toa que, nas redes sociais, as reações à adesão” de Caiado ao PMDB está sendo tratada com dureza e repúdio.
“Se me tiram a coerência, me tiram a força”