A campanha do então senador Demóstenes Torres a governador de Goiás, pelo DEM, em 2006, orientada com mão de ferro pelo então aliado número um de Demóstenes, o deputado federal Ronaldo Caiado, foi feita com base em frases de efeito e denúncias e acusações, inclusive no horário eleitoral gratuito na televisão e nos debates entre os candidatos.
Exatamente como o próprio Ronaldo se comporta hoje, como candidato a senador na chapa liderada por Iris Rezende.
O resultado: apuradas as urnas, Demóstenes conseguiu apenas 3,5% dos votos. Ou seja: uma votação vexatória, de menos de 100 mil votos, o que não daria sequer para elegê-lo como deputado federal, na época.
Ronaldo foi o chefe da equipe de marketing e de comunicação da campanha de Demóstenes. Consta até que ele achou a campanha “leve” demais e insistiu para que houvesse um aprofundamento na pancadaria.