O último factóide eleitoral do candidato do PMDB ao Senado, Ronaldo Caiado, envolvendo a negociação entre o Governo do Estado e o Governo Federal para equacionar a situação da Celg, não teve a menor repercussão na imprensa nacional.
Caiado usou a tribuna da Câmara Federal para “denunciar” a negociação, que, segundo ele, seria “nebulosa”. Ele “acusou” o governador Marconi Perillo e a presidente Dilma Rousseff de se beneficiaram com a operação. O discurso, que não foi acompanhado de nenhum comprovante, não repercutiu e não gerou nenhuma cobertura, a não ser em alguns veículos de imprensa de Goiás.
Em tom espalhafatoso, o deputado anunciou que estava apresentando três requerimentos para convocar o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, nas comissões de Fiscalização Financeira e Controle; Agricultura; e Minas e Energia, para dar “explicações” sobre o acordo da Celg.
Mas tudo não passou de uma jogada de efeito. Há anos e anos que nenhum ministro tem a sua “convocação” aprovada no Congresso Nacional. No máximo, são convidados – e, como todo convite, só aceitam comparecer se quiserem. Ou seja:os requerimentos de Caiado não serão aprovados.
Para a grande mídia brasileiro, é só um factoide.
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