A intervenção da repórter política Fabiana Pulcineli no debate promovido na manhã desta segunda pela rádio CBN e pelo jornal O Popular com os candidatos a governador – Marconi Perillo e Iris Rezende – reproduziu sem mudar uma vírgula o que o programa de Iris na televisão vem dizendo na tentativa de desqualificar o trabalho da polícia na identificação e prisão do serial killer que atuava em Goiânia.
Em um debate anunciado pela CBN/O Popular com o objetivo de ampliar o conhecimento dos ouvintes e leitores sobre as propostas dos candidatos a governador, Fabiana Pulcineli acusou o Governo de ter permitido 39 mortes porque, só agora, o criminoso foi preso. Disse também que a suposta demora na solução do caso seria decorrente da falta de aparelhamento e competência da polícia. E, ainda, que o Governo deveria pedir desculpas por ter “criminalizado” as vítimas – isso porque, em um determinado momento das investigações, surgiu a cogitação de que alguns dos crimes poderiam ter conexão com o tráfico de drogas.
Esses argumentos, ipsis litteris, são os mesmos usados pelo programa de televisão de Iris Rezende nas noites de sábado e domingo, na tentativa de apontar defeitos na investigação policial e evitar um possível reflexo positivo para a campanha de Marconi. Em artigo neste domingo, a editora-chefe, Cileide Alves, considerada madrinha e defensora de Fabiana Pulcineli na redação de O Popular, também criticou a solução do caso do serial killer em época eleitoral.
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