O jornal O Popular publica ampla matéria, nesta terça-feira, mostrando que o PMDB goiano foi massacrado nas urnas e está hoje reduzido a 2 deputados federais e 5 estaduais, além de ter diminuído também o seu número de votos e cidades onde tem supremacia eleitoral.
“Com menos votos no segundo turno, registrando 3,6 pontos porcentuais a menos nas 20 maiores cidades do Estado, e uma bancada que sai das eleições um terço menor na Assembleia Legislativa, a oposição ao governador Marconi Perillo (PSDB) terá em 2015 menos força do que no mandato que chega ao fim. O quadro, que já é motivo de preocupação entre oposicionistas, é fruto principalmente da perda de espaços por parte do PMDB, que obteve nas urnas o pior resultado de sua história em Goiás”, diz O Popular, em reportagem assinada pelo jornalista Caio Salgado.
Mas, diante de um quadro tão adverso, qual a reação do PMDB goiano? Na mesma matéria, peemedebistas como o presidente estadual, Samuel Belchior, e o deputado federal Sandro Mabel , que foi coordenador da campanha fracassada de Iris Rezende, defendem uma “depuração” do partido, ou seja, a expulsão das lideranças que, principalmente no interior, não quiseram apoiar Iris na última eleição.
É inacreditável. Em vez de buscar uma reconciliação interna, os peemedebistas que mandam no partido querem é aprofundar ainda mais as fraturas que consomem a legenda. Sandro Mabel, inclusive, propõe que o expurgo comece pelo bilionário Júnior Friboi – o primeiro, segundo Mabel, a ser colocado da porta para fora do PMDB.
A história do PMDB em Goiás é uma sequência de atos arbitrários e perda contínua de quadros. Mas eles não aprendem e vão continuar no mesmo caminho – o caminho das derrotas.
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