O senador Ciro Nogueira (PI) será reeleito esta quinta-feira (25) para o quarto mandato como presidente nacional do PP, agora rebatizado de Progressistas.
O ex-ministro das Cidades e atual secretário de Transportes Urbanos de São Paulo, Alexandre Baldy, queria ser presidente nacional da legenda e tramou nos bastidores para derrubar Nogueira, mas foi “tratorado” pela turma do senador do Piauí.
Baldy tentou queimar Nogueira nos bastidores com o argumento de que o Progressistas não poderia continuar sob o comando de um investigado pela Operação Lava Jato e já denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Como não conseguiu levar à frente as suas intrigas, Baldy teve que tirar o time de campo e acabou muito enfraquecido na cúpula nacional do partido.
O Progressistas tem sido peça chave nas articulações da reforma da Previdência no Congresso Nacional e a tendência é que se aproxime ainda mais do Governo Bolsonaro.
Dessa forma, a importância de Ciro no contexto político nacional se fortalece junto com o crescimento do chamado “Centrão”, que tem sido o fiel da balança de Bolsonaro – cuja base ainda é indefinida no Legislativo e incapaz de barrar as manobras da oposição em comissões importantes como a de Constituição e Justiça.