Já estava no ar: as manifestações de rua vinham sinalizando o fim do lulopetismo no Brasil.
Lulopetismo: liderança carismática do ex-presidente Lula somada a uma máquina partidária financiada pelo dinheiro público, agindo desenfreadamente para conservar o poder em suas mãos.
Além disso, gestão voltada para os programas sociais e para a universalização do consumo, sem se preocupar com a infraestrutura produtiva do país.
Deu no que deu.
O PT achava-se eterno e debochava dos adversários. O marqueteiro João Santana riu de uma pergunta da Folha de S. Paulo, três meses atrás, quando perguntado sobre a possibilidade de derrota de Dilma na tentativa de reeleição do ano que vem. Naquele momento, sem os protestos de rua, só a inflação ameaçava a presidente.
Agora, é o Brasil que ri do desespero de Dilma, às tontas, sem saber o que fazer. João Santana desapareceu. Lula também sumiu, foi para a África enfiar dinheiro do povo brasileiro em ditaduras sanguinárias.
Dessa vez, é sério. Um modo de enxergar o mundo foi varrido pelas manifestações do povo brasileiro. O lulopetismo já era.
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