sexta-feira , 26 abril 2024
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Vanderlan “requenta” o que já existe, põe nomes marqueteiros e assim apresenta as 2 primeiras “propostas” do seu “plano de Governo“

O empresário Vanderlan Cardoso criou um novo mecanismo para produzir “propostas” para o seu “plano de Governo”.

Antes de mais nada, ele insiste e até amplia a lorota dos “100 técnicos” que há meses estariam elaborando o seu planejamento. Até hoje, Vanderlan não deu o nome de nenhum deles. E, agora, aumentou o número: seriam “mais de 100 técnicos”.

Esses misteriosos técnicos sem nome e sem rosto estariam por trás das duas primeiras “propostas” apresentadas pelo milionário de Senador Canedo. Uma, a de criar um “banco de leitos” para resolver os problemas da saúde em Goiás. Outra, também criar uma “força estadual de segurança”, para solucionar a questão da segurança em Goiás.

As duas “ideias” não trazem nada de novo. São, apenas, uma forma de requentar o que já existe. O “banco de leitos” se resume a uma fórmula matemática: aos leitos hospitalares do SUS, que já existem, seriam somados os leitos da rede privada de hospitais, que também já existem, e está criado o banco de leitos”.

Com a “força estadual de segurança”, Vanderlan repete o esquema. Elas seria integrada pelos mesmos policiais, mesmos equipamentos e mesmas viaturas que já existem hoje. Na prática, o que em Goiás hoje se chama “polícia” passaria a ser chamado de “força estadual de segurança”.

O que sustenta essas duas primeiras “propostas” de Vanderlan? A supostamente maravilhosa capacidade de gestão do empresário. Ele, que garante ter a maior “boa vontade”, vai fazer tudo o que já existe hoje, em termos de Governo do Estado, passar a funcionar muito melhor do que funciona no momento.

Para acreditar nas “propostas” de Vanderlan, é preciso também acreditar que ele é o gestor qualificado e competentíssimo que que ele argumenta que é. A prova, diz, seria a sua gestão como prefeito de Senador Canedo que está longe, na verdade, de ser uma brastemp e da qual o empresário saiu com contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios e vários processos por improbidade administrativa, já tendo, inclusive, sido condenado em um, por doar R$ 550 mil a um time de futebol, conduta considerada “ilegal, imoral e lesiva aos cofres do município” pelo Ministério Público e pela Justiça Estadual, em 1º instância.

Para acreditar que Vanderlan é tão bom quanto ele mesmo apregoa, é preciso ignorar os fatos, esquecer a realidade e passar um cheque em branco para ele.

Tá disposto, leitor?