sexta-feira , 26 abril 2024
EleiçõesGoiás

O Popular publica novo editorial defendendo “debate de ideias e propostas” e diz que “campanha de baixarias” provoca “rejeição do eleitorado”

Alô Iris Rezende. Alô Ronaldo Caiado. O editorial de O Popular, neste domingo, volta novamente ao tema das baixarias e ataques na campanha eleitoral e defende mais uma vez que os candidatos devem se voltar para o “debate de ideias e propostas” para Goiás.

Desde o início da campanha, o PMDB radicalizou o discurso, com Iris Rezende e Ronaldo Caiado disparando acusações e denúncias, sem comprovação, contra os adversários. Em contrapartida, o governador Marconi Perillo anunciou que não vai responder e insistirá na campanha 100% propositiva.

Segundo o editorial de O Popular, “a ausência de compostura é prejudicial aos próprios candidatos a representantes públicos, porque não apenas não atrai simpatia como, ao contrário, tende a provocar rejeição do eleitorado”,

Veja o texto, na íntegra:

Respeito ao eleitor

Foi deflagrada a campanha para as eleições majoritárias e proporcionais de 5 de outubro, com a abertura também, em poucos dias, dos programas da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Este momento exige dos partidos e dos candidatos compromisso com a ética e o decoro a fim de evitar a chamada baixaria.

A Justiça eleitoral tem de ser bastante rigorosa para impedir deslizes éticos e insultos aos eleitores. Uma campanha de bom nível contribui para o aperfeiçoamento da democracia. Mas agressões pessoais e acusações sem fundamento comprometem o debate de ideias e propostas.

A ausência de compostura é prejudicial aos próprios candidatos a representantes públicos, porque não apenas não atrai simpatia como, ao contrário, tende a provocar rejeição do eleitorado. O cidadão tem hoje amplo acesso a canais diversos de informação e também, graças à internet, pode opinar e influenciar em redes sociais. Um deslize, por menor que seja, tem potencial para se tornar viral, contaminar negativamente e até mesmo destruir as pretensões políticas de quem o cometer.

As instituições democráticas vêm se consolidando e asseguram a todos o direito à livre expressão. Que ele seja usado para discutir questões sérias e urgentes que tanto afetam a vida de todos, como saúde, educação, segurança, trânsito, meio ambiente, para citar apenas alguns dos pontos essenciais.